Bem, nessa reflexão do 2° Domingo do Advento, a liturgia quer nos mostrar duas figuras muito importantes nesse tempo litúrgico. E quais são? Maria e João Batista, mas nesse Domingo a reflexão vai ser em cima de João Batista.
Afinal, quem era João Batista? João era Primo de Jesus, filho e Isabel e Zacarias. Vamos nos recordar da história desse casal. Isabel já era uma anciã e era estéril e como ela não podia ter filhos eram muito sós, mas pela ação de Santo Espírito, e vamos deixar bem claro, também por intermédio de Zacarias, Isabel deu a Luz a João Batista. João era o precursor prometido para anunciar a vinda do Messias. Ele batizava as pessoas em sinal de conversão, mas deixava bem claro que viria uma Pessoa maior do que ele, e que ele não era nem capaz de desamarrar as Suas sandálias e que Batizaria com Fogo.
João era a “Voz que Clama no deserto” (Mt 3, 3), que anunciava a conversão e o arrependimento dos pecados. O discurso de João era duro, como se vê nos versículos 7 até 12:
“7Quando viu muitos fariseus e saduceus vindo para o batismo, João disse-lhes: “Raça de cobras venenosas, quem vos ensinou a fugir da ira que vai chegar? 8Produzi frutos que provem a vossa conversão. 9Não penseis que basta dizer: ‘Abraão é nosso pai’, porque eu vos digo: até mesmo destas pedras Deus pode fazer nascer filhos de Abraão.
10O machado já está na raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e jogada no fogo.
11Eu vos batizo com água para a conversão, mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu. Eu nem sou digno de carregar suas sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
12Ele está com a pá na mão; ele vai limpar sua eira e recolher seu trigo no celeiro; mas a palha ele a queimará no fogo que não se apaga”.
Como se vê se fazia necessária essa dureza, mas eram palavras duras com a caridade, pois de aqueles se converterem seria pior para eles própios. Nesse Tempo do Advento, a Santa Madre Igreja nos convida a refletir sobre esse anúncio, como nós fazemos essa visão do nosso ser no mais intimo, para que quando o Messias chegar, nós estejamos preparados. Vamos nos confessar e nos arrepender de nossos pecados em quanto houver tempo.
S. Arnaldo Janssen, Ora pro Nobis
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