18 de jun. de 2010

O Amor de Deus



  Hoje, tento escrever sobre alguma coisa, e peço ao Espírito Santo que me ajude nessa empreitada. Tentarei escrever sobre o Amor de Deus, o Amor ágape, aquele que é incondicional.
  O Amor de Deus, e escrevo Amor com “A” maiúsculo, pois é O Amor. Esse Amor foi e vem sendo demonstrado por toda a história da salvação. Desde a criação, passando pela antiga lei até Jesus Cristo, que é A demonstração de Amor. Mas porque essa demonstração de Amor de Deus por nós, se na maioria das vezes somos ingratos?
  Deus, no início de tudo poderia muito bem nos ter criado perfeitinhos, incorruptos e sem livre-arbítrio, um bonequinho, um brinquedinho perfeito nas mãos de Deus, mas não, quando Ele nos criou a Sua imagem e Semelhança, Deus nos dá também a capacidade de escolha, de decisão. Não somos obrigados a aceitar a Deus e a querer seu Amor, isso é uma escolha nossa. A escolha de aceitar a Deus e a seu Amor reflete a escolha de Deus por nós. Sem falsa modéstia, mas somos os preferidos de Deus, nosso Pai. Mas mesmo assim, com essa capacidade de escolha que Ele nos deu, escolhemos, infelizmente, o pecado, não por nossa vontade, mas pelos nossos primeiros pais.
  Pecado esse da desobediência e da ganância de ser como Deus, na qual nos relata o Livro do Gênesis: “Mas Deus bem sabe que, no dia em que dele comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como deuses, conhecedores do bem e do mal.” (Gênesis 3, 5)
  Mas mesmo assim, com essa escolha, Deus continua nos amando. Acelerando um pouco a história, chegamos à plenitude da Revelação, o Advento de Cristo, O Filho de Deus. Deus ao se tornar gente como a gente já é uma grandessíssima demonstração do Amor de Deus por nós. E isso se chama MISERICÓRDIA, e Misericórdia Infinita.
  Como já escrevi, nós, Imperfeitos, cheios de falhas, pecadores e Deus em sua INFINITA MISERICÓRDIA, pode até ser lido como “Infinita teimosia”, vem e fica entre nós.
  Como nos disse S. Tomás de Aquino: “Ó Feliz culpa que nos fez receber um tão grande Salvador.” E também reforço essa frase, QUE FELIZ CULPA!
  Como Jesus é Deus, mesmo estando como a gente, Ele não pecou e não desobedeceu aos planos do Pai, e é aí que eu quero chegar. Tal demonstração de Amor que Deus tem pela humanidade, Ele ofereceu seu Filho como a “Ovelha na mão do Tosquiador” (Isaías 53, 7) para a remissão, ou seja, para pagar os nossos pecados. Mas não seria somente necessária a Sua Morte, Ele ressuscita como já estava previsto nas escrituras, e abrir as portas do céu.
  Essa “Loucura de Amor” não é fácil de ser entendida, “Um escândalo para os judeus, uma loucura para os gentios”(1 Cor. 1, 23). E é por esse “Amor Louco” de Deus por nós que eu, humilde servo do Senhor, carrego essa cruz que tenho comigo no peito, dia e noite, chuva ou sol, para que quando eu pecar e olhar essa cruz eu me lembre que não foi a toa que Ele se doou naquela Cruz.

                                                                                                       Fábio Luiz

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