14 de mai. de 2011

“O caminho da Santidade é o Caminho da Cruz”

 
   Queridos Irmãos em Cristo. Depois de mais uma semana venho hoje refletir com vocês sobre o “Caminho da Santidade”. Já passado as celebrações da Semana Santa e estamos no Tempo pascal, podemos refletir com mais propriedade.
 
  O Caminho da Santidade é trilhar os passos de Cristo, seguindo junto Dele, carregando nossas cruzes diárias. Em nossa Vida acontecem algumas coisas que temos que superar para continuar a trilhar. Mas pode parecer pesado e também é muito fácil dizer que não conseguimos ou não conseguiremos somente pelo fato de dizer: “Jesus é Deus e eu sou humano”. Isso é um grande erro que cometemos.

  O exemplo dos Santos é um grande referencial para nós, como o exemplo de São Terezinha, São Francisco, São Sebastião, Santo Arnaldo, Beato João Paulo II e tantos outros. Eles sofreram em nome de Cristo, calúnias, fofocas, difamações e até o Martírio. Mas como essas pessoas conseguiram chegar à Santidade? Unindo os sofrimentos deles ao de Cristo, confiando a vida e missão deles à Divina Misericórdia de Deus.

  Muitas vezes quando somos surpreendidos pelas ciladas do inimigo e caímos nelas, temos logo a sensação de ter sido “esquecido por Deus”, como diz o Salmista: “Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonastes?”(Salmo 2!), mas digo a vocês a vocês e a mim também, temos um porto seguro que se chama DEUS e Graças ao Pai também temos Maria, nossa Mãe, que intercede por nós.

  Se acontecer de ser Caluniado, difamado, ser alvo de fofocas, intriga, ódio, entregue seu sofrimento ao sofrimento Daquele que padeceu no Madeiro da Cruz, mas Ressuscitou no terceiro dia para a Glória e Vitória de Deus! Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Assim Seja. Amém!

                                                         S. Arnaldo Janssen, ora pro Nobis

7 de mai. de 2011

Tempo



Tempo... Ah o tempo
Tão Sábio e tão cruel
Como diz o Livro do Eclesiastes:
“Há um momento para tudo e um tempo para todo propósito debaixo do Céu.
Tempo de nascer,
E tempo de morrer;
Tempo de Plantar,
E tempo de arrancar a Planta;
Tempo de matar,
E tempo de curar;
Tempo de destruir
E tempo de construir;
Tempo de chorar,
E tempo de rir;
Tempo de gemer,
E tempo de bailar;
Tempo de atirar pedras,
E tempo de recolher pedras;
Tempo de abraçar,
E tempo de se separar;
Tempo de buscar,
E tempo de perder;
Tempo de guardar,
E tempo de jogar fora;
Tempo de rasgar,
E tempo de costurar;
Tempo de calar,
E tempo de falar;
Tempo de amar,
E tempo de odiar;
Tempo de guerra,
E tempo de Paz.”. (Eclesiastes 3, 1-8)

E não querendo igualar minha pequenina sabedoria à Sabedoria da Palavra de Deus,
Acrescento:

“Há tempo de escolher;
Há tempo de agir;
Há tempo de esperar;
Há tempo de saborear
Saborear....A Vida!”

As demoras do Senhor.

O tempo nos pode ser cruel ele passa e não nos deixa voltar!
Passado Presente e o Futuro...
Vou tentar amenizá-los.

Olhamos com tanto saudosismo os tempos de outrora, Auroras e Crepúsculos, momentos bons, momentos maus, mas há sempre saudade disso.

O Presente. Tão dinâmico e imediato, pois quando já o percebemos, já se foi.

Futuro. Temido, sempre tão especulado. Como diz a canção “Como será o amanhã, me diga quem puder”

Sábio poeta.

Já também diz a sabedoria popular: “O futuro a Deus pertence”.

Ele é o Deus de ontem, de nossos pais, de Hoje, Nosso e de amanhã de nossos filhos.

Saudade e especulação: Passado e Futuro! Quanto contraste!

Mas nos liguemos nos presente. O hoje. Ontem não existe mais. O futuro ainda está no coração de Deus, somente nos resta o hoje! Esse fato imediato, essa porção de tempo de nossas vidas.

ONTEM, HOJE, AMANHÃ.

Kairós e Kronos, tão disparos. Tempo de Deus e tempo dos homens.

Onde devemos “dar o crédito” das demoras do Senhor? No Kronos? As horas contadas? No Kairós? Eu não sei.  Quem sabe um dia eu venha ter a graça de responder esse questionamento dentro do meu ser.

Tempo....Segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, século, milênio....Tempo...Tão Sábio e tão Cruel.


Escrito no dia 03/10/2010 ás 01h22min da manhã na Cidade do Rio de Janeiro.


S. Arnaldo Janssen, Ora pro Nobis.